terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Relaxar...




Pensamento x corpo



Enquanto estamos pensando, as conexões entre o cérebro e o corpo permanecem ativas e todo o complexo orgânico fica em estado de alerta, ou atenção, como que dinamizado pelo pensamento. E esse estado de atenção, junto com outros fatores ligados principalmente à emoção, pode desarmonizar nosso ritmo interno, ou acelerá-lo em demasia.

Isto é muito fácil de ser observado.

Para tanto, basta relaxar, fechar os olhos e deixar o pensamento parado, silencioso, inativo, ficando apenas atento para observar, sem pensar, como está essa movimentação interior. Ela pode ser percebida como uma sucessão de imagens mentais desconexas, como sensações desarmonizadas, desagradáveis, agressivas, como um turbilhão interior cuja intensidade pode até assustar ou, então, na feição de serena tranqüilidade e bem-estar.

É claro que esse contexto também inclui a qualidade das energias psíquicas, ou “psicoenergia” que estão compondo nosso campo naquele momento, porque tudo dentro de nós interage, assim como o complexo de mecanismos dentro de uma máquina.

Nossa mente pode ser comparada a um computador com muitos softweres e muitos arquivos, trabalhando em ritmo acelerado e contínuo, que precisa, vez por outra, parar e executar “desfragmentação”, “sacandisk”, limpeza de disco, passar um antivírus, enfim, cuidar de si mesmo.

No caso da mente, ela realiza em nós os procedimentos necessários para nossa otimização interior quando relaxamos, paramos a máquina do pensamento, permanecendo num estado meditativo, de serenidade e paz.

Também é nesses momentos que a nossa luz interior pode expandir-se e sintonizar com faixas mais elevadas, haurindo energias superiores, assim como, também, receber orientações e inspiração.

Há várias maneiras de relaxar e harmonizar os ritmos internos, mas vamos sugerir uma bem fácil e rápida.

Feche os olhos e pense em algo que irradie uma impressão de tranqüilidade e contentamento, como por exemplo, as serenas águas de um lago à hora do crepúsculo.

Respire fundo algumas vezes, procurando relaxar. Não pense. Fique apenas olhando mentalmente para essa imagem, em estado de pura contemplação, sem deixar o pensamento fluir. Após alguns minutos observe como seu corpo relaxou e seu ritmo interno harmonizou-se.

Talvez lhe advenha vontade de espreguiçar, bocejar, ou mesmo suspirar. Faça-o, porque o relaxamento é um formidável antídoto para o estresse e também ajuda na liberação do sistema energético, quando bloqueado.

É muito útil fazer este exercício vez por outra, não só para relaxar, mas também para colocar a mente em condições de otimizar os mecanismos internos, ou para receber inspiração superior.

É por isso que nos exercícios respiratórios a orientação é para não pensar; ficar apenas prestando atenção à própria respiração, ou seja, em estado de contemplação, sem atividade do pensamento.

Diz o espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, que o ser humano emite ondas cerebrais longas, médias e curtas.

Longas - Quando os pensamentos se acomodam às impressões comuns da criatura humana

normal.

Médias - Nos estados de reflexão ou o­ração natural. É estado de aquisição de experiência por parte da alma, correspondendo a produção de luz interior.

Curtas - Em situações extraordinárias da mente, quais sejam as emoções profundas, as dores indizíveis, as laboriosas e aturadas concentrações de força mental ou as súplicas aflitivas. A mente, nestes casos, emite raios muito curtos ou de imenso poder transformador do campo espiritual, teoricamente semelhantes aos raios gama.

Diz ainda André Luiz que no animal a vida mental flui em ondas fragmentárias, apresentando vida psíquica ainda embrionária, sendo essa a razão dele não racionar, ou seja, pensa, mas como seu pensamento é fragmentário, não há continuidade, portanto não há como raciocinar.

Mas nós, que somos seres racionais, por que não utilizar dos recursos ao nosso alcance para nosso próprio bem-estar?



Vamos, então, fazer um exercício de relaxamento?

1 - Respire calma e profundamente algumas vezes, procurando relaxar.

2 - Solte todos os músculos do rosto, do pescoço,

das omoplatas, dos braços...

Solte os músculos do tórax, do abdômen, das pernas e dos pés...

Sinta-se completamente relaxado.

Não pense... Apenas sinta um estado de calma,

de profunda paz e contentamento.




3 - Olhe por alguns instantes para

essa imagem, memorizando-a bem.

4 - Observe as montanhas distantes,

o campo verdejante e feche os olhos

por instantes, procurando sentir

esse ambiente... o cheiro do capim...

o toque da brisa em seu rosto...

em seu corpo, e diga com alegria:

Bom dia natureza!
Foto ret da net e artigo do site bem viver

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A importância do sono...


A IMPORTÂNCIA DO SONO E AS PRINCIPAIS INTERFERÊNCIAS:

Qual é a real importância do sono?

Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.

O que nos aconteceria se não dormíssemos?

Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.

É verdade que crescemos enquanto dormimos ?

Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico.

Quais são as principais interferências ao sono?

As interferências ao sono poderiam ser classificadas em externas e orgânicas. Como exemplos de interferências externas poderíamos citar os trabalhos noturnos ou turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários (em casos de viagens), as pessoas chamadas de corujas (que possuem mais energia ao entardecer!) e as chamadas de cotovias (deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do tempo!). Para exemplificar interferências orgânicas podemos citar o ronco, a apnéia (freqüentemente associada ao ronco), a insônia, a narcolepsia (sonolência diurna excessiva), o bruxismo (ranger de dentes) a síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico.

O que é apnéia?

A apnéia é o fechamento (colabamento) da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma (por isso freqüentemente está associada ao ronco) com conseqüente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos e até mesmo causar a morte súbita! Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes! Você é capaz de imaginar como a pessoa levanta no dia seguinte?

O ronco e a apnéia podem ser evitados?

Algumas providências podem ser tomadas como desde um posicionamento correto na cama à eliminação do hábito de tomar bebidas alcoólicas antes de dormir. A perda de peso pode eliminar depósitos de gordura na região do pescoço que são prejudiciais à passagem de ar, mas, alguns casos persistem e necessitam de tratamento.

O que pode ser feito nesses casos?

A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes. Atualmente, está disponível a opção pelo uso do DAR (dispositivo anti ronco) que é um aparelho odontológico usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o aparelho possui contra indicações e um exame clínico inicial deve ser feito.

Artigo retirado da net ABC da saúde