OMS confirma: Bronzeamento artificial provoca cancro
Os raios ultravioleta (UVA) dos solários, até agora considerados «supostamente» cancerígenos, foram classificados como «cancerígenos» pelo Centro Internacional de Investigação sobre o Cancro (CIRC).
A conclusão foi divulgada nesta terça-feira, por um grupo de 20 especialistas, de nove países, reunidos no CIRC, que é a agência da Organização Mundial de Saúde (OMS) para esta enfermidade, com sede em Lyon (centro da França).
Desde 1992, os raios solares ultravioletas (A, B e C), do mesmo modo que os UVA artificiais de lâmpadas de bronzeamento, figuram no nível 2 da classificação do CIRC, mas diante dos últimos estudos científicos, o órgão elevou todos os raios ultravioletas ao nível 1: cancerígeno para o homem.
«Uma análise concluiu que quando a exposição aos raios UVA artificiais começa antes dos 30 anos de idade, o risco de melanoma (a forma mais agressiva do cancro de pele) aumenta em 75%», destaca o CIRC.
O organismo destaca ainda que «numerosos estudos mostraram uma ligação entre o bronzeamento artificial e o melanoma ocular».
«Não somos uma agência reguladora; publicamos resultados científicos para que as agências de saúde nacionais possam tomar as decisões que julguem necessárias», explicou à AFP Vincent Cogliano, um dos pesquisadores do CIRC.
Segundo um estudo da Associação Alemã para a Prevenção Dermatológica, realizado no final de 2008, cerca de 14 milhões de alemães com entre 18 e 45 anos fazem bronzeamento artificial e um quarto deste total começou com entre 10 e 17 anos.
Georges Reuter, presidente do Sindicato Francês de Dermatologistas, disse que o «grande perigo é tentar manter o bronzeado durante todo o ano».
Segundo Reuter, o limite de sessões de bronzeamento é de dez ao ano.
«O outro perigo é a má manutenção das instalações», disse Reuter, lembrando que os tubos que produzem os raios UVA envelhecem e que a luz que emitem é ainda mais perigosa.
SAPO/AFP
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Exfoliação

Exfoliação
Uma pele macia e sedosa é o sonho de qualquer mulher.
Esse sonho é possível de concretizar graças à exfoliação, que elimina as células mortas dando vida nova ao corpo. Saiba como!
Rejuvenescer é o desejo secreto de qualquer pessoa, seja homem ou mulher. Como ainda não descobriram a tão almejada fonte da juventude eterna, a solução é cuidar do corpo com carinho, mimando-o com todo o manancial de produtos e técnicas que a estética disponibiliza.
É na pele que começa por se reflectir a passagem do tempo. E não é apenas o tempo cronológico que deixa a sua assinatura, também o tempo meteorológico imprime as suas marcas, agredindo a pele com o vento, o frio, o calor.
Para alguns animais, a Natureza foi pródiga, permitindo-lhes que se dispam da sua pele. Com o corpo humano ocorre um processo mais ou menos similar, já que as células se vão renovando a cada 28 dias.
Esta é a esfoliação natural, através da qual as células mais novas vão empurrando as mais velhas para cima, até que estas, já quase sem vida, atingem a superfície da pele, que ganha uma aparência cansada e sem brilho.
É para eliminar estas células mortas que se recorre à esfoliação estética, com a qual fica completo este processo de renovação da pele.
O banho diário não chega
Os cosméticos esfoliantes são constituídos por pequenas partículas esféricas, cuja passagem sobre a pele funciona como uma lixa, removendo as células mortas e, com elas, a sujidade invisível que se deposita na superfície da derme.
E que sujidade é essa?
Trata-se de uma mistura de óleos e gorduras, variáveis com a idade e o sexo, com a estação do ano e com os hábitos de nutrição. São ainda proteínas e componentes orgânicos e inorgânicos de suor, partículas de poluição e ingredientes de cosméticos utilizados anteriormente, como loções e cremes hidratantes.
Estas impurezas não são removidas com o banho diário, o que torna a esfoliação indicada como uma rotina de higiene da pele. Mas - atenção - não deve ser usada a torto e direito, sendo recomendada apenas uma vez por semana. É que o atrito e o uso de substâncias exfoliantes estimulam as glândulas sebáceas, causando oleosidade da pele.
A exfoliação estimula a circulação sanguínea, mas a passagem dos produtos arenosos sobre a pele deve ser ligeira, de modo a não causar irritabilidade e vermelhidão. Se a pele descascar demais, é sinal de que a renovação celular está acelerada, devendo evitar-se a esfoliação.
Apesar dos benefícios, nem sempre é indicada. Deve evitar-se quando a pele está desidratada, pois a eliminação das células mortas rompe as barreiras de queratina que protegem dos micro-organismos e, ao mesmo tempo, aumenta a perda de água, fragilizando a pele.
Daí que, após cada exfoliação, seja importante hidratar a pele, fornecendo-os os agentes nutrientes de preferência à noite. Isto porque é de madrugada que o organismo desempenha melhor a sua tarefa de produção de novas células.
Salvo conselho do dermatologista, a exfoliação é adequada para todos os tipos de peles. Além de eliminar as impurezas, combate a proliferação de bactérias, prepara a pele para receber os tratamentos complementares, deixando-a suave, com um aspecto luminoso, macia como um pêssego.
A exfoliação deve ser feita semanalmente ou de 15 em 15 dias, mas nunca quando a pele estiver desidratada ou irritada. Os produtos, em gel ou creme, devem ser aplicados sobre a pele húmida, em suaves movimentos circulares e ascendentes, de modo a penetrarem totalmente na pele.
Joelhos, cotovelos e calcanhares devem merecer uma atenção especial, porquanto são as regiões do corpo que mais constantemente estão em atrito. Manchas, sinais ou varizes devem ser evitados, pois há o risco de se causar uma inflamação. Use uma escova ou luvas próprias, mas guarde-as para seu uso exclusivo e sempre limpas, pois as células mortas são excelentes portadoras de bactérias.
Depois de espalhado o exfoliante, remova-o com água abundante e seque o corpo com uma toalha de algodão ou papel absorvente, com toques breves.
Neste processo, todo o cuidado é pouco para evitar agredir a pele, por isso não exfolie a pele após uma exposição ao sol nem após a depilação. No rosto, use um esfoliante menos abrasivo, indicado para peles mais sensíveis.
Seja meiga com a sua própria pele.
Artigo Sapo mulher
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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