terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os alimentos que combatem as rugas


Os alimentos que combatem rugas
Retirado do site Saúde é Vital

A indústria alimentícia começa a lançar produtos que levam na receita nutrientes capazes de combater rugas e companhia. fique por dentro dessa nova tendência da nutrição
por Thais Szegö
fotos Dercilio



O copo de leite que a gente toma de manhãzinha, acompanhado de fatias de pão integral com um queijo magro ou de goles de um suco de fruta, não garante apenas um início de jornada bem nutrido. Eles podem deixar sua pele macia, suas unhas e cabelos mais firmes e, acredite, ainda ajudam a combater rugas. Parece bom demais para se verdade? Pois saiba que isso já existe: bem-vindo à era dos alimentos enriquecidos com finalidades puramente estéticas. Essa tendência começou na Europa e nos Estados Unidos e já desembarcou no Brasil

“Atualmente existem no mercado vários produtos com colágeno, a proteína que dá sustentação às células”, exemplifica Jocelem Mastrodi Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais. “Sua deficiência provoca, entre outras coisas, a diminuição da elasticidade da pele e o aparecimento dos vincos”, explica Jocelem. “Por sorte, estudos mostram que o consumo diário dessa substância não tem contraindicação e estimula a sua produção no nosso organismo.”

Os antioxidantes também estão sendo adicionados às receitas de muitos alimentos industrializados. “Eles auxiliam no combate aos radicais livres, que provocam o envelhecimento celular”, justifica a dermatologista Ana Cristina Fasanella, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

“A nutrição está diretamente relacionada com a estética”, afirma a dermatologista Marcella Delcourt, da Santa Casa de São Paulo. “Os trabalhos mais recententes reforçam esse elo”, acrescenta o dermatologista Adilson Costa, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior de São Paulo. “E, quanto mais variada a dieta, melhor. Sua pele agradece”, afirma ainda a nutróloga carioca Tamara Mazaracki, que é especialista em medicina antienvelhecimento. Mas, é claro, na hora de variar, alterne principalmente aqueles alimentos que, nesse sentido, são uma beleza. Veja, a seguir, quais são.

Salmão
Esse peixe rosado é o melhor amigo da nossa pele — palavra do dermatologista Nicholas Perricone, o médico das estrelas do showbiz americano. Explica-se: esse pescado é rico em uma substância de nome extenso, o dimetilaminoetano, que é mais conhecido como DMAE. Ela, que ficou famosa na formulação de cremes, também promete promover à mesa o efeito Cinderela, aquele que deixa a cútis mais esticada. Para esse passe de mágica ser notado diante do espelho, a receita do doutor Perricone é comer muitos, mas muitos filés de salmão dois ou três dias antes de um evento especial — aquele em que você precisa parecer o máximo.

Exageros à parte, de fato os peixes de água gelada — como a sardinha, a truta, a anchova, o arenque e, claro, o próprio salmão — devem sempre estar no cardápio. “Eles são ricos em ácidos graxos ômega-3, 6 e 9. Essas gorduras auxiliam na manutenção da barreira epidérmica, que protege o tecido, melhorando sua textura e hidratação”, explica Adilson Costa. “E têm ação antiinflamatória”, acrescenta Ana Cristina Fasanella. A linhaça, o gergelim, o azeite, as oleaginosas e os ovos também contam com pequenas porções desses ômegas. “Os ovos, assim como o leite e seus derivados, oferecem ainda vitamina D, que previne o envelhecimento precoce ao deixar a pele mais resistente”, complementa Tamara Mazaracki.


Castanha-do-pará, cogumelos, grãos integrais, frutos do mar, gérmen de trigo, leite e uva
Esse grupo reúne fontes de minerais que não devem ficar de fora da alimentação de qualquer indivíduo com um pendor mais narcisista. A castanha-do-pará, assim como os frutos do mar e o trigo integral, tem selênio, por exemplo. “Ele combate os radicais livres”, justifica Jocelem Mastrodi Salgado. O cálcio, do leite e seus derivados, folhas de tom verde-escuro e sardinha, e o magnésio, dos grãos integrais e das oleaginosas, são essenciais para o bom funcionamento das células da pele. Já o zinco, das sementes e do gérmen de trigo, tem ação anti-inflamatória e cicatrizante. “Todos eles, mais o cromo, presente nas uvas e na aveia integral, e o silício, dos cogumelos e pimentões vermelho e amarelo, ajudam a combater a flacidez e os sinais da idade. Inclusive porque estão envolvidos na produção de colágeno”, conta Tamara Mazaracki.

Tomate, frutas cítricas, pepino e cenoura
Esses são alguns exemplos de alimentos vitaminados. As frutas cítricas carregam doses de vitamina C que combatem — adivinhe! — os radicais livres. Em matéria de pele, você precisa valorizar também as fontes de vitamina E, caso da manga, da couve, da ervilha e do arroz integral. E, claro, também coloque no prato os que estocam a vitamina A, como a cenoura, a abóbora, a papaia e o pêssego. “O tomate, em matéria de beleza, merece destaque. Sua ação é ainda mais forte graças ao licopeno, que tem um potencial imenso contra o envelhecimento”, conta Jocelem. “Na forma de molho, quando o fruto é cozido, o aproveitamento dessa substância pelo organismo é ainda maior”, ensina Jocelem, que dá ainda a dica: “Faça um rodízio de frutas durante a semana. Isso vai garantir o aporte de vitaminas, minerais e fitoquímicos necessários para a manutenção da sua saúde e beleza”.

Carne, frango, ovos e laticínios
Proteína é algo que esses alimentos têm de sobra. E, para a pele, vale dizer: a melhor proteína é mesmo a do tipo animal, mais bem aproveitada do que a de origem vegetal, encontrada em leguminosas e cereais. Esse tipo previne a perda muscular e, de quebra, a flacidez da pele. “A lisina e a prolina, dois aminoácidos encontrados nos animais, são a matériaprima para a fabricação do colágeno e da elastina”, diz Tamara Mazaracki.

Aveia, farelo de trigo, frutas e hortaliças
Ricos em fibras, eles colocam o intestino para funcionar. E a pele, fique sabendo, também reflete os desajustes que ocorrem ali. “Quando a passagem do bolo fecal pelo órgão é mais lenta, a eliminação de toxinas fica comprometida, o que prejudica a elasticidade e o viço do tecido”, conta Tamara Mazaracki. Alimentos ricos em bactérias conhecidas como lactobacilos — caso do iogurte e do leite fermentado — também são uma boa pedida, dando uma força ao trabalho intestinal. Os outros integrantes — leia-se espinafre, repolho, couve-flor e cereais —, além de oferecerem as tais fibras, são fontes de vitamina K, que fortalece os pequenos vasos, fundamentais na nutrição cutânea.

Água, muita água
De nada adianta ingerir fibras se você não tomar bastante líquido. Aliás, o efeito é o oposto: as fezes ficam ressecadas, dificultando a sua eliminação. A água também é essencial para manter a pele hidratada, macia, flexível, enfim, mais bonita. Outros tipos de bebida, como a água de coco, os chás e os sucos, também merecem um bom espaço no seu dia a dia.

Iogurte, folhas de tom verde-escuro, batata e milho
Todos esses alimentos têm em comum as vitaminas do complexo B. Os ovos, as carnes vermelhas, os peixes, as aves, o leite, a beterraba, as oleaginosas e o arroz integral também merecem destaque nesse quesito. Segundo Tamara Mazaracki, elas auxiliam no processamento de gorduras, carboidratos e proteínas, melhorando a ação dos nutrientes da pele. “A B2, em especial, ajuda a controlar a oleosidade e a B6 regula o metabolismo hormonal, que tem influência sobre a saúde do tecido”, conta Tamara.


.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Consumo moderado de cerveja fortalece os ossos


Sentido das Letras / Copyright 2008 - 2/9/2010 9:16 AM

Consumo moderado de cerveja fortalece os ossos
Uma cerveja por dia pode manter os ossos frágeis nos eixos. É que a bebida fermentada é rica em silício, um elemento que tem sido associado à saúde dos ossos.

Estudos prévios demostraram que o silício pode ajudar no crescimento dos ossos, e que o hábito de beber cerveja moderadamente está ligado ao aumento da densidade da massa óssea.

Agora, Charles Bamforth e Troy Casey, da Universidade da Califórnia, descobriram quanto silício cada tipo de cerveja possui.

Eles analisaram cem cervejas de todo o mundo e descobriram que a bebida fermentada continha entre 6,4 e 56 miligramas de silício por litro --com uma média de 29 mg/l. À procura de níveis de silício nos ingredientes de cerveja, os investigadores constataram que a maior parte da substância provém da casca de cevada maltada.

Cervejas mais leves e mais claras, feitas de cevada maltada e lúpulo são as mais ricas em silício, enquanto as cervejas com baixo teor alcoólico contêm menor quantidade, juntamente com as cervejas escuras, cervejas pretas e cervejas de trigo.

Jonathan Powell, do Conselho de Pesquisa Médica e Unidade de Pesquisa em Nutrição Humana em Cambridge, Reino Unido, disse que os resultados confirmam trabalhos anteriores do seu grupo, que demonstravam que as cervejas são uma boa fonte de silício biopraticável, e que ele melhora a densidade mineral dos ossos de uma forma que não se vê em vinho ou outras bebidas alcoólicas.

Em 2004, o seu grupo de pesquisa demonstrou que bebedores moderados de cerveja têm melhor densidade de ossos do que os abstémios, ainda que os consumidores excessivos de cerveja tivessem a pior densidade mineral entre todos os grupos.

No entanto, Catherine Collins, nutricionista do hospital St George's Healthcare National Health Service Trust, em Londres, diz que, embora o silício na cerveja seja proveitoso para a densidade da massa óssea, o cálcio encontrado em alimentos como laticínios são mais activos na prevenção da osteoporose.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Dilema das Próteses de Cilicone...






Usar ou não usar? Esta é a questão. Ainda que nos Estados Unidos esteja suspensa a colocação de próteses mamárias com finalidade estética, as técnicas usadas para reconstituição em casos de má formação ou conseqüências pós-traumáticas (por exemplo, em acidentes automobilísticos, mastectomias e etc.) são uma área de contínua negociação com o “Food and Drug Administration”, o organismo que regula as práticas médicas e farmacológicas norteamericanas.

A medida pode suscitar perguntas como: Por que as proibiram? Fazem mal? Se fazem, por que seguem utilizando em cirurgias reconstrutivas? O Dr.Jorge Pedro, médico da divisão de cirurgia plástica do Hospital de Clínicas da Universidade de Buenos Aires, sugere que não existe nenhuma relação entre os implantes mamários e o câncer de mama.

“Não há estudos que demonstrem que as mulheres que tenham implantes mamários, tenham maior probabilidade de desenvolver câncer de mama do que as que não possuem implantes - explicou Dr. Pedro - , ainda que também não existam estudos que provem o contrário” - completou.

Atualmente, uma de cada dez mulheres no mundo desenvolvem câncer de mama. “De fato, em um sentido os implantes trazem benefícios- comentou o especialista – porque as mulheres que os colocam devem visitar o médico regularmente. Desta forma, no caso de possuírem um tumor, provavelmente este será detectado precocemente” – assegurou-.

O cirurgião plástico ao indicar a mastoplastia de aumento, deve estudar muito bem a paciente. No estudo pré-cirúrgico habitual- exame de sangue, raio x de tórax, eletrocardiograma, risco cirúrgico-, deve-se acrescentar uma mamografia e/ou ecografia mamária segundo cada caso, e completar o estudo mamário com uma visita ao mastologista ou ginecologista, quem revisará a paciente, investigará seus antecedentes, avaliará os estudos e autorizará em definitivo a intervenção.

Exames de controle

Segundo o Dr. Pedro, é conveniente realizar também um exame reumatológico antes da cirurgia, que consiste em um exame de sangue especializado e uma visita ao reumatologista para detectar uma doença autoimune anterior a intervenção. Os dados obtidos servirão de parâmetro para seguir a evolução posterior, ainda que a investigação científica atual no mundo não encontrou nenhuma relação entre próteses mamárias e a produção de câncer ou doenças reumatológicas.

Em geral, com ou sem implantes, é aconselhável que mulheres maiores de 45 anos (e idealmente a partir dos 40 anos), realizem pelo menos uma vez ao ano uma mamografia de controle. A mamografia permite um diagnóstico precoce do mal, antes que o tumor alcance o tamanho de um centímetro, que é quando pode ser detectado pela palpação. O diagnóstico precoce é essencial para a sobrevida da paciente já que “entre 95 e 100% dos casos de diagnóstico precoce são curáveis”- informou Dr. Pedro, que ao mesmo tempo esclarece: - “o implante mamário é opaco aos raios X da mamografia, dificultando o diagnóstico. Nestes casos, é indicado que a paciente alerte ao especialista e este a realizará com uma manobra especial que basicamente empurra a prótese para trás deixando livre a glândula mamária, para que esta se faça visível.”

Outra técnica que se recomenda para as mulheres com implantes é a ecografia mamária, que também detecta pequenas lesões não palpáveis.

Veja ainda no Arquivo de Boa Saúde:

BRASIL: Projeto Restringe o Uso de Silicone no Organismo

Implante de Silicone não Aumenta Risco de Câncer, Diz Estudo


Jornal boa saúde