sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Aprenda a gostar de si!



Aprenda a gostar de si


Mesmo que não tenha o corpo ideal, pode consegui-lo! Saiba como
Sente-se infeliz com o seu corpo? Vive presa a dietas mas não consegue reconciliar-se com a imagem que vê reflectida no espelho?

Não desanime! Preocupe-se, isso sim, em ter um peso saudável e, sobretudo, aprenda a valorizar a sua personalidade.

Quando a auto-estima está em baixo, «há uma tendência para avaliar de forma muito crítica o próprio corpo e acreditar que ele é a causa de insucessos afectivos», alerta o psicólogo clínico Fernando Lima Magalhães, do Centro Clínico e Educacional da Boavista, no Porto.

Mas o corpo não é culpado pelos nossos revezes afectivos. O que costuma falhar, na realidade, é o apreço por nós próprios, a auto-estima.

Quando sentimos que estamos presos a um físico que não encaixa nos actuais padrões de beleza, ficamos ansiosos e ganhamos peso, que nos custa imenso a perder. Ao sentirmo-nos insatisfeitos com a nossa imagem, isolamo-nos, comemos mais para nos castigarmos por termos comido e acabamos, assim, por nos converter no nosso pior inimigo.

Para saber como está a sua auto-estima, clique faça este teste.



Onde nasce a auto-estima?

A criança vai formando-a desde a gestação e durante a infância, recolhendo no ambiente aquilo que recebe dele (apreciações do género: bom, preguiçoso, gordo, inteligente, valente, mal-criado...). E isto servir-lhe-á depois como base para conseguir ou não em todas as frentes da nossa vida: saúde, qualidade das relações, aceitação de nós próprios, do nosso corpo...

Espelho, espelho meu...

A forma como vive uma pessoa que gosta de si é muito diferente da forma como vive alguém que não se tem em grande conta. Muitas vezes, o espelho não reflecte a imagem que queremos mostrar e aquilo que vemos é uma percepção distorcida de nós mesmos, que vai de um extremo a outro e que define em que grau se encontra a nossa auto-estima.

O perfil de beleza dos nossos dias é, em grande medida, «um modelo irrealista, negativo e bastante raro de encontrar nas pessoas reais!», reconhece Fernando Magalhães. «O problema surge quando as pessoas passam a julgar o seu valor e qualidades pessoais em função desse modelo estético («se tivesse aquele corpo, iriam gostar mais de mim!»), esquecendo que as qualidades humanas não têm a ver com corpo, são internas», aponta o psicólogo.

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